"Se você é meu amigo,
certamente não se zangará
Se você é meu amigo,
fará o papel de pateta mais uma vez.
Se você é maduro,
entenderá tudo como uma brincadeira
Se você é maduro,
conterá os maus ímpetos"
Foi o que disse você ao introduzir-me a seu prelúdio mortal.
E desculpe-me se eu vier a me comportar "inadequadamente",
mas eu cansei de vociferar meu silêncio.
Então vá em frente! companheiro,
e manifeste sua rude ignorância!
Vá em frente!
e me tome o orgulho que ainda me resta!
Pois para todos os efeitos,
meus protestos são tão notórios
quanto uma bula de remédio.
Bula de remédio para ignorância, eu diria.
E afinal de contas,
quem sou eu para contestar seu senso de humor irrefutável.
E quem sou eu para disputar a autoridade de voz
com esse motim de galinhas surdas e alteradas.
domingo, 30 de setembro de 2012
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