Milhares de seguidores,
não adianta me questionar.
Castelos e mais castelos,
terras e mais terras que eu não poderia sequer imaginá-las.
Seu prato é de ouro
e seus talheres são de cristal.
Você sempre vem com o discurso que nossos reinos são iguais.
Você sempre vem com seu sorriso irritante de quem não quer mais algo.
Não me faça rir.
Três ou quatro seguidores,
não lembro, acho que Juvêncio morreu na semana passada.
Meu castelo é de feno,
em uma terra minúscula.
Meu prato é de barro
e meus talheres alguém roubou.
Você sempre se dará bem onde quer que você esteja.
Seu sorriso é o sorriso de todo mundo, menos o meu.
Você acha que me faz rir quando estou perto de você,
não faz.
Deus não lhe concedeu recursos fantásticos,
então por quê?
Crescemos com os mesmos recursos,
então por quê?
Meu reino, eu queimei várias vezes.
Meus seguidores, eles fogem com medo de minha loucura compulsiva.
Meu calabouço, o único que já entrou lá fui eu.
Não venha me oferecer a mão ou eu a entorto.
Não venha me oferecer abrigo ou eu o queimo.
Não venha me oferecer presentes ou eu os quebro.
Não venha me oferecer prazer ou eu recuso.
Não venha me oferecer lições de vida ou eu me transformo.
Não venha tentar me fazer sorrir mais.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
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