oportunities are free falling
and the small dimensions ironically smiling
while wrapped soul agonizes in despair
addicted body drowns in suicidal lullabies
in vain reigns upon the weak
in a society that is so bleak
while humans absorb social facts
and maintain their mediocrity intact
brain under control is in chaos
programmed to fear the death
its screams make the angels deaf
brain in damage is upon order
disprogrammed, brings disorder
it killed god / belongs to nothing
sábado, 10 de maio de 2014
A convulsão potencial de um coração auto-destrutivo
Você acreditaria se eu Lhe dissesse
Que esta carcaça em putrefação
É receptáculo de sentimentos intensos
Os quais sinto e preservo por Você?
Quantos dias gastei
E quantos precisarei de gastar?
Pra prová-Lo que meus neurônios
Se contorcem só de processar
A Sua imagem residual?
Pra fazê-Lo compreender
Que o hábito viciante de banhar-me
Em Suas sombras embriagantes
Causou-me dependência, angústia
E fez esta carcaça ter overdose de adrenalina?
Você sabe como é?
Mal conseguir dormir à noite
Porque seu cérebro insiste
E o força a ver imagens
As quais estimulam e simulam
Os sentimentos mais bizarros?
Estas células viciadas e putrefeitas
Sabem muito bem disso
E não conseguiram descansar
Na noite cataclismática insana
Repleta de frenesi
Pela qual minha mente passou
Noite a qual eu não desejaria a ninguém
Devido a todo sufoco que eu tive de experimentar
Noite a qual eu não recomendaria a ninguém
Por toda a tortura que foi não conseguir quietar
Uma mente frenética e testemunha do infinito
Este corpo quis desaparecer por completo
No dia em que descobriu que não poderia ter
Aquilo que mais amava e ambicionava
Sucumbindo em pesadelos noturnos
Toda a saúde de meu minúsculo ser se foi
Junto de todas as suas grandezas
Junto de todas as suas belezas
E agora apodrece
Após testemunhar a convulsão nervosa
Oriunda de todo meu vício em Suas sombras
E oriunda do dia cataclismático
No qual tive a certeza de que entre nós dois
Há apenas nefastas incertezas
(From the Carcass, to whom it may concern)
Que esta carcaça em putrefação
É receptáculo de sentimentos intensos
Os quais sinto e preservo por Você?
Quantos dias gastei
E quantos precisarei de gastar?
Pra prová-Lo que meus neurônios
Se contorcem só de processar
A Sua imagem residual?
Pra fazê-Lo compreender
Que o hábito viciante de banhar-me
Em Suas sombras embriagantes
Causou-me dependência, angústia
E fez esta carcaça ter overdose de adrenalina?
Você sabe como é?
Mal conseguir dormir à noite
Porque seu cérebro insiste
E o força a ver imagens
As quais estimulam e simulam
Os sentimentos mais bizarros?
Estas células viciadas e putrefeitas
Sabem muito bem disso
E não conseguiram descansar
Na noite cataclismática insana
Repleta de frenesi
Pela qual minha mente passou
Noite a qual eu não desejaria a ninguém
Devido a todo sufoco que eu tive de experimentar
Noite a qual eu não recomendaria a ninguém
Por toda a tortura que foi não conseguir quietar
Uma mente frenética e testemunha do infinito
Este corpo quis desaparecer por completo
No dia em que descobriu que não poderia ter
Aquilo que mais amava e ambicionava
Sucumbindo em pesadelos noturnos
Toda a saúde de meu minúsculo ser se foi
Junto de todas as suas grandezas
Junto de todas as suas belezas
E agora apodrece
Após testemunhar a convulsão nervosa
Oriunda de todo meu vício em Suas sombras
E oriunda do dia cataclismático
No qual tive a certeza de que entre nós dois
Há apenas nefastas incertezas
(From the Carcass, to whom it may concern)
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Sintomas de estudante
No consultório de minha psicóloga,
Minha mente frenética ditava informações
Que minha boca não conseguia acompanhar.
"Por que você não quer viver?", ela perguntou.
"No mundo há coisas boas e ruins", respondi.
"É mais sábio evitar ambas, não?", continuei.
"Não tenho estômago suficiente para viver",
concluí.
"Como assim, você não tem estômago para viver?", perguntou.
"O mundo é insano, não queria ter nascido nele", respondi.
"E sobreviver neste mundo exige muito trabalho", continuei.
"Viver é um saco e não compensa o esforço",
concluí.
Se minha última resposta fosse um texto dissertativo,
Eu seria veemente criticado pelos gramáticos,
Pois não há coesão, não há eixo temático.
"E... Por que o mundo é insano?",
...
...
...
ela perguntou!
"Olha... bem... é que... hm... é porque...
...a nossa história se baseia em humanos...
querendo viver à custa de outros humanos, sabe,
só para obterem um conforto idealizado"
respondi...
"São muitas pessoas,
Querendo umas passar por cima das outras.
É uma corrida desenfreada por dinheiro"
continuei.
"É isso mesmo..."
ela concluiu no meu lugar.
Eu já disse que minha boca estava descompassada
Com toda a informação que minha mente mandava?
Ué? Você não acredita? Mas é verdade!
"Só por isso você quer morrer?", ela perguntou.
"Não. Sobreviver não compensa o esforço", respondi.
"Sobreviver dá trabalho e viver entre humanos é difícil", continuei.
"Por isso não é interessante estar aqui, nem faz diferença",
concluí.
"Sobreviver dá trabalho devido aos estudos?", ela perguntou.
"Precisamente. Não acho que valha a pena", respondi.
"Cansei de ter alguém gritando no meu ouvido: ENEM, ENEM", continuei.
"Eu queria ser atendente de supermercado",
CONCLUÍ.
Minha mente frenética ditava informações
Que minha boca não conseguia acompanhar.
"Por que você não quer viver?", ela perguntou.
"No mundo há coisas boas e ruins", respondi.
"É mais sábio evitar ambas, não?", continuei.
"Não tenho estômago suficiente para viver",
concluí.
"Como assim, você não tem estômago para viver?", perguntou.
"O mundo é insano, não queria ter nascido nele", respondi.
"E sobreviver neste mundo exige muito trabalho", continuei.
"Viver é um saco e não compensa o esforço",
concluí.
Se minha última resposta fosse um texto dissertativo,
Eu seria veemente criticado pelos gramáticos,
Pois não há coesão, não há eixo temático.
"E... Por que o mundo é insano?",
...
...
...
ela perguntou!
"Olha... bem... é que... hm... é porque...
...a nossa história se baseia em humanos...
querendo viver à custa de outros humanos, sabe,
só para obterem um conforto idealizado"
respondi...
"São muitas pessoas,
Querendo umas passar por cima das outras.
É uma corrida desenfreada por dinheiro"
continuei.
"É isso mesmo..."
ela concluiu no meu lugar.
Eu já disse que minha boca estava descompassada
Com toda a informação que minha mente mandava?
Ué? Você não acredita? Mas é verdade!
"Só por isso você quer morrer?", ela perguntou.
"Não. Sobreviver não compensa o esforço", respondi.
"Sobreviver dá trabalho e viver entre humanos é difícil", continuei.
"Por isso não é interessante estar aqui, nem faz diferença",
concluí.
"Sobreviver dá trabalho devido aos estudos?", ela perguntou.
"Precisamente. Não acho que valha a pena", respondi.
"Cansei de ter alguém gritando no meu ouvido: ENEM, ENEM", continuei.
"Eu queria ser atendente de supermercado",
CONCLUÍ.
Ser humano
Mônica quer ser médica.
Natanael quer ser médico.
Gabriele quer ser médica.
Daniel quer ser engenheiro.
Epitácio quer ser engenheiro.
Bárbara quer ser advogada.
Ana Letícia quer ser advogada.
Meu pai olhou para mim e perguntou
"O que você quer ser, meu filho?"
Do banco traseiro do auto, respondi
"Eu quero ser simples e feliz, meu pai."
Ele pôs os olhos fixos no volante do carro
E suas mãos apertaram o volante com força.
E depois de um suspiro tão longo
Quanto a baforada de fumaça dum cigarro,
Ele estaciona o carro,
Olha para trás,
E diz com uma voz maçante
"Que pena, ser feliz não dá dinheiro"
Natanael quer ser médico.
Gabriele quer ser médica.
Daniel quer ser engenheiro.
Epitácio quer ser engenheiro.
Bárbara quer ser advogada.
Ana Letícia quer ser advogada.
Meu pai olhou para mim e perguntou
"O que você quer ser, meu filho?"
Do banco traseiro do auto, respondi
"Eu quero ser simples e feliz, meu pai."
Ele pôs os olhos fixos no volante do carro
E suas mãos apertaram o volante com força.
E depois de um suspiro tão longo
Quanto a baforada de fumaça dum cigarro,
Ele estaciona o carro,
Olha para trás,
E diz com uma voz maçante
"Que pena, ser feliz não dá dinheiro"
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